Artigo publicado nesta semana dissipa os mitos envolvendo ovos e colesterol e confirma que as Organizações de Saúde e do Coração do Reino Unido retiraram os limites sobre ovos, como não tendo evidência conclusiva ligando o seu consumo ao aumento de doenças coronárias. A autoria é de MARIA LUIZA PAIVA.
O artigo, publicado nesta semana no Boletim Nutricional da Fundação de Nutrição Britânica, revela que este equívoco em torno dos ovos e do colesterol se originou principalmente a partir das conclusões incorretas feitas por pesquisas anteriores. Estudos posteriores foram capazes de separar os efeitos do aumento do colesterol dietético da gordura saturada, que freqüentemente coexistem nos mesmos alimentos, mas os ovos não têm um alto nível de gordura saturada.
Os mitos envolvendo ovos e colesterol e confirma que as Organizações de Saúde e do Coração do Reino Unido retiraram os limites sobre a ingestão ovos, como não tendo evidência conclusiva ligando o seu consumo ao aumento de doenças coronárias. De acordo com a publicação, quase a metade (45%) do público britânico acredita que deva comer no máximo três ovos por semana - mas no novo artigo discute-se décadas de evidências, concluindo que o colesterol nos ovos tem somente um pequeno efeito e clinicamente insignificante no nível do colesterol sanguíneo e que não há limite recomendado para o consumo de ovos para a maioria das pessoas.
Mas, como todo alimento em excesso é prejudicial à saúde, é melhor não abusar.